quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Contos Fresquinhos em Breve :D

Olá Pessoal...

Estou com projetos de novos contos para poder escrever (cerca de 5). Espero que minha criatividade ajude :D

O único problema é que estou nem Notebook, só com o meu desktop, o que é uma tragédia. Não consigo me inspirar o suficiente nesse computador, é horrível, porém eu vou fazer o possível para postar novos contos.

Ca Menzoni

sábado, 11 de dezembro de 2010

Livros que estou lendo!

Oi gente!
Ultimamente não estou tendo cabeça e nem paciência para ler livros, muito menos para escrever contos. Eu escrevi um pequeno texto estes dias para postar aqui, mas não me lembro onde deixei o caderno que eu escrevi. Quando eu achar eu posto.
Enfim, eu vim aqui para dizer que estou lendo um novo livro chamado "Nudez Mortal" de Nora Roberts. Não preciso nem falar nada a respeito né? Sempre quiz ler um livro da Nora porque todos são muito bem falados por aí. Porém nunca tive oportunidade... Agora que me surgiu essa imensa honra vou ler o livro de cabo-a-rabo e postar a minha opinião sobre ele aqui no blog. Prometo que não demoro. Leiam a sinopse:


nudez2

Apresentando nesse primeiro livro da série a Tenente Eve Dallas. Em 2058 a tecnologia domina o mundo. A tenente da Polícia de Nova York, Eve Dallas está a caça de um assassino cruel, e em 10 anos na força policial, já viu de tudo e sabe que a sobrevivência depende de seus instintos.
Quando a filha de um senador é morta, a sua vida secreta na prostituição é revelada. E a tenente destacada para o caso, Eve, terá que investigar o círculo fechado dos polítos e sociedade de Washington.
E para complicar, a atração crescente por Roarke, um bilionário irlandês e sedutor, principal suspeito do seu caso de investigação. Quebrando todas as rígidas regras de conduta, Eve envolve-se com ele. Mas a paixão e a sedução tem suas próprias regras e farão com que Eve caia nos braços de um homem o qual ela não sabe nada, exceto o desejo viciante da necessidade do seu toque.
Deixa eu ler meu livrinho (livrão né?). ^-^
Beijinhos,
Is Angelotti

domingo, 21 de novembro de 2010

Ohh Férias!!!

Sim, as férias estão chegando, e eu não vejo a hora de poder escrever mais contos...
O blog está meio parado porque esse mês de novembro está sendo muito complicado, já que é o último do ano escolar. Estou atolado até a boca de trabalho, provas e outras coisas, mas uma coisa é certa... Dezembro e Janeiro, o blog terá inúmeras novidades... inclusive, quem sabe sai o "Terror em FallCreek: o Curta"

Beijos :*

Ca Menzoni

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Curso de italiano

Buonpomeriggio

Depois de ficar sabendo que o Ca estava fazendo curso de noruegues corri para fazer um curso de italiano. Sabe, eu sempre quis viajar pra italia e "parlar" italiano.
Visitem o livemocha.com

Kisses,

Ariverderte

domingo, 17 de outubro de 2010

Sentimentos - Inveja.

Oi gente, voltei , voltei. E com aqueles sentimentos sabe? Já escrevi sobre amor, amizade...

Hoje vou falar sobre a inveja.

A inveja é uma coisa estranha né? Bom, esse sentimento é uma coisa complicada para se dizer. Quer dizer, QUEM NUNCA SENTIU INVEJA? Por favor, atire a primeira pedra.
Ninguém se livra da inveja. Às vezes os pais do seu vizinho tem aquele carrão super legal, importado e que custa mais do que um simples salário mínimo pode pagar por mês, enquanto o seus pais tem um mais simples, que cabe no orçamento, bom... sabe aquela pontadinha lá no fundo, que dá vontade de pegar uma pedra e riscar o vidro do carro do cara? Isso é a inveja. É uma coisa que nunca iremos nos livrar, assim como a maioria dos sentimentos, creio eu.

O máximo que podemos fazer é domá-la. Como? Nem eu sei. Consigo controlar apenas pensando, talvez eu tenha o que mereço, ou algo melhor espera por mim. Talvez aquelas pessoas também terão o que merecem. Sabe, eu sou muito religiosa. Mas vocês podem pensar o que quiserem , aliás, cada pessoa tem seu jeito diferente de controlar a inveja. Minha maneira de pensar é essa. Um dia terei o que realmente mereço, se é que mereço alguma coisa. Apenas espero o futuro e me esforço o quanto posso. Também nem posso fazer muita coisa enquanto menor de 18, rsrsrs.

É isso aí, quem quiser comentar, aqui é um espaço para as pessoas conversarem e se expressarem, EDUCADAMENTE. Digam o que pensam a respeito da inveja.

Beijos,
Is.

Lições, Trabalho e Deveres

A vida de um estudante é complicada, ainda mais quando ele é um aluno aplicado. Todos nós sabemos a importância do estudo para nós mesmos. O conhecimento é essencial para que possamos nos tornar pessoas centradas e com objetivos concretos, para nos equivocarmos menos, porém não é uma coisa muito fácil, porque não conseguimos pensar em nós mesmos com tantas lições, trabalhos e deveres. Muitas vezes olhos para minha agenda, e vejo tantas palavras e pequenos textos explicando o que devo fazer que eu nem sei por onde começar: 5 trabalhos, dezenas de páginas de lições de inúmeras matérias, além de outras coisas corriqueiras do seu dia-a-dia que são necessárias, como postar em seu BLOG de contos, conversar com os amigos e ter uma vida social interessante. As vezes enlouquecemos com tantas coisas que até decidimos escrever um texto sobre isso, para poder descarregar essa energia de sofrimento que se instala em nós, e nos cansa fisicamente e emocionalmentel.

Ca Menzoni

sábado, 16 de outubro de 2010

Curso de Norueguês

God Ettermidag Staff

Sim pessoal, estou fazendo curso de Norueguês; é a melhor língua que já aprendi até hoje, é muito interessante e muito difícil também, mas não pensem que estou pagando o curso não, estou fazendo de graça no www.livemocha.com, lá você pode fazer diversos cursos de idiomas pagos ou não, é como um orkut só que voltado para a aprendizagem de idiomas, vocês deviam tentar.

PS: God Ettermidag Staff = Boa Tarde Pessoal

sábado, 9 de outubro de 2010

Viajando... e algumas explicações.

Oi todo mundo!
Faz tempo que eu não posto né? Eu ando meio sumida por causa da escola e eu não estou mais tendo inspiração pra nada! NADA!!!!
Bom, prometo que vou começar a postar regularmente, vou voltar a escreve aqueles pequenos textos em que eu falava sobre os sentimentos, lembra? Pois é, quem não leu dêem uma olhadinha.
Amanhã já posto alguma coisa ... e assim eu vou indo. Desculpem, devo muitas disculpas a todo mundo!

Mas... o que eu posso fazer, estou me esforçando muito, tenho dois blogs para cuidar né? O outro ainda exige um post por dia pelo menos, porque se ficar desatualizado... bom, já entenderam.

Beijinhos,
Is.

domingo, 3 de outubro de 2010

Almas Feridas - Parte 3 (Final)

Procurava por livros sobre a história de SilentWood; algo me dizia que muitos assassinatos ocorreram naquela cidade, fatos passados datados como nas cartas que eram em sua maioria da década de 90. Assim logo corri para o computador da biblioteca procurar por notícias de assassinatos e desaparecimentos de pessoas na cidade, até que encontrei uma manchete de 1952: “Família Francesa é dizimada por psicopata”, comecei a ler atentamente, vi que a família francesa era dona de um importante hotel da região, haviam sido mortos na noite de natal, enquanto a família fazia o baile de natal, que era uma tradição da família, o psicopata havia matado a todos com uma arma de fogo, porém apenas o filho mais novo havia se salvado, porque ele fugiu para uma cabana que seu pai houvera construído para ele no meio da floresta e nunca mais fora visto. Quando li aquilo, fiquei intrigado, eu tinha achado algo, só poderia ser aquilo. Voltando ao carro San não estava lá, eu fiquei desesperado, onde estava San, porém precisava me acalmar, a voz me dissera que San ficaria bem, e eu precisava resolver logo as coisas para que tudo ficasse bem. Dei a partida no carro e voltei ao hotel, já estava amanhecendo, não percebera que demorara tanto tempo na biblioteca. Já tinha algumas respostas para algumas perguntas, precisava agora voltar à cabana, para ligar os fatos. Estacionei o carro a uns 500 m do hotel e segui a pé, para não levantar suspeita caso alguém estivesse pelas redondezas do hotel. Chegando ao portão do hotel, vi San encostada no portão, dormindo. Corri para ver se ela estava bem; ela acordou assustada, e desorientada:

- Onde estamos? – perguntou ela.

-Estamos na entrada do hotel San tudo vai ficar bem, eu tenho algumas respostas, precisamos voltas a cabana.

- O que? Por quê? Não posso ir para a cabana, é perigoso.

- É perigoso e preciso para salvar as pessoas que vivem a nossa volta.

Entramos nos hotel, que ainda estava aparentemente vazio. Corremos o mais rápido que pudemos para a velha cabana. Vimos que o sol começava a aparecer no horizonte de SilentWood, por entre os altos pinheiros da região. Entramos na cabana que aparentemente não tinha ninguém.

Lá dentro vimos uma TV e um vídeo K7, que reproduzia uma fita. Pudemos ver apenas um homem dando tiros, e não escutamos nada porque a TV estava no mudo. Logo após os tiros a fita acabou; olhei para San e recomecei a reproduzir a fita e aumentei o volume da antiga TV. O áudio era péssimo, por ser uma filmadora realmente antiga, nem sequer sabia que existiam filmadoras pessoais na década de 50, mas pude perceber que as pessoas dançavam ao som de Claire de Lune, todos riam felizes, exceto por um menino que estava sentado em uma cadeira, e olhava fixamente para a câmera; até que ouvimos um som estrondoso, o som de um disparo; logo vejo uma mulher caindo ao chão, seguido de vários disparos, onde várias pessoas caíram desfalecidas ao chão. O menino que estava sentado olhara horrorizado e saíra correndo, desaparecendo do foco da filmadora, o vídeo termina. Será que aquele menino seria o assassino? Provavelmente que sim, mas precisávamos colher mais pistas; San me chamou para seu lado, ela olhava um quadro com vários recortes, comecei a lê-los. Em sua grande maioria eram jornais da cidade de SilentWood, em sua maioria eram relatadas nas notícias casos de desaparecimento e mortes na cidade, e haviam várias fotos de crianças tristes – tremi – estava ficando com medo, até que ouvi gritos aparentemente de Ju do lado de fora da cabana. San e eu nos entreolhamos e corremos para fora da cabana, não estávamos vendo nada, até que vamos algo se mexendo no meio dos arbustos. Para nossa surpresa Ju estava lá escondida, estava machucada e assustada – da mesma forma que San estava – Logo a ajudamos a levantar e questionamos o que houvera ocorrido. Ela disse que não se lembrava muito bem e sentia dor, assim ela levou sua mão para o local da dor, na região da nuca e quando viu sua mão tinha sangue, quando olhei a ferida percebi que estava escrito “La douleur, la vengeance et la mort”, não sabia o que era isso, nem San; tentamos ao máximo explicar pra Ju o que estava escrito, até que finalmente ela entendeu, e disse-nos que estava escrito “Dor, Vingança e Morte”. Confesso que estremeci com essa frase, as peças estavam finalmente se encaixando. Olhei para as meninas confusas e curiosas para saber o que eu pensava, até que comecei a dizer que depois de um período de dor profunda pela morte de seus familiares, muito tempo remoendo a situação, um período de angústias e tristezas somado com grande saudade e solidão, fizeram com que o homem tornasse um assassino em série, que precisa matar as pessoas como forma de vingança e como forma de preencher o grande vazio de seu peito. As meninas me encaravam pensativas, tentando entender o que eu dizia, começamos a ouvir passos perto de nós e... Não me sentiam mais tenso como antes, ouvia Bips, sentia uma leve pressão em minha perna, e ouço vozes dizendo: “Veja, ele está acordando”, assustado abri os olhos e comecei a me mexer, até que Ju e San me seguraram. Eu não estava entendendo, o que estava acontecendo? Perguntei a elas, porém nada respondiam, sentia-me confuso. Logo uma enfermeira entra no quarto e diz que eu havia sido encontrado na floresta na neve, com algumas fraturas, desmaiado e com hipotermia devido a grade quantidade de neve que cobria meu corpo, assim que fora encontrado fui levado ao hospital e fiquei desacordado durante 4 dias, e que em breve eu iria para casa, todos os tratamentos tiveram sucesso, porém os medicamentos fizeram com que eu ficasse desacordado por mais tempo, e ela se retirou com as meninas do quarto para chamar o médico que me daria alta o quanto antes. As meninas me deviam respostas, fiquei pensando por longos minutos até que adormeci novamente. Depois de um sono agitado, porém sem pesadelos; fui acordado por Ju, que disse que já estava na hora de ir embora para casa. Os enfermeiros me ajudaram a sentar na cadeira de rodas, e Ju e San me levavam para fora até o longo corredor, vi recepcionista do hotel em pé no corredor com as mesmas botas sujas de sangue do serial killer, estava aterrorizado; até que falei para San:

- San, o que houve? – elas apenas me olhavam – Todas aquelas coisas horríveis, tudo que vimos, ah certamente você nem imagina o que houve, foi só um pesadelo.

Elas pararam a cadeira de rodas, entreolharam-se novamente, estavam estranhas, como se escondessem algo; San agachou-se a minha frente, olhou-me fundo nos olhos e disse num leve sussurro:

- Posso assegurar-lhe que não foi um pesadelo

Ao fundo do corredor, pude ver o velho recepcionista serial killer novamente com um machado na mão, sorrindo.


Fim.

Ca Menzoni

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Marina: Promessas e Revoltas

Oi pessoal, antes de mais nada... eu aprecio qualquer forma de expressão artística, por mais estranhas que elas possam ser, como nesse vídeo. Eu espero que vocês gostem muito desse vídeo, suamos muito para poder terminá-lo, mas ainda ficou muito bom.
OBS: esse é um trabalho de filosofia sobre política, em que queríamos abordar casos do governo do Brasil, ou seja, muitos políticos prometem muitas coisas antes das eleições e depois não fazem nem metade do que dizem e muitas vezes até coisas piores, então pegamos como um exemplo fictício Marina Silva, como se ela estivesse
Comentem o vídeo e sigam o BLOG Frenesi de Contos, e não deixa de repassar para os amigos no twitter, KKK



Ca Menzoni

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Almas Feridas - Parte 2

San que estava perto do lampião o apaga tão rápido quanto um impulso nervoso, desesperadamente nos entreolhamos e tentávamos achar algum lugar para nos esconder, o que não seria tão fácil numa cabana tão pequena, assim Ju se escondeu atrás de uma velha cortina empoeirada, já San e eu nos escondemos debaixo de uma cama. Enquanto esperávamos com o pânico dentro de nós, a porta finalmente se abre, e um alguém entra, como estávamos debaixo da cama, apenas pudemos ver os pés do sujeito, ele calçava coturnos, e pelo ranger do velho piso de madeira, ele parecia ser corpulento, assim quando percebi havia gotas de um vermelho escuro que pingavam ao chão, ele solta um resmungo e solta algo no chão, e percebemos que era um braço amputado, e havia escrito (colocar vingança em francês aqui), que seria isso? Certamente Juliana saberia se visse. A Sandra parecia muito agitada atrás de mim, e derruba algo com o pé, o homem para em silencio, e caminha em direção a cama e começa a abaixar-se, quando de repente um rato passa pelo meu corpo, e sai em direção ao homem, que o esmaga com o pé, e joga-se na cama. Essa não; e agora o que faríamos para sair daquele lugar? Decidimos por esperar ele dormir para que pudéssemos sair, antes disso seria impossível. As horas passavam, o homem já dormia mas a coragem é o que nos faltava, não queríamos fazer barulho para acordar o homem, porém com aquele assoalho de madeira, seria impossível causar o mínimo ruído, então eu comecei a pensar em um plano, digitando ele pelo celular para mandar para Ju, enquanto escrevia, San estava lendo o que eu pensava, assim enviei para Ju, percebi que ela se mexia atrás da cortina para pegar o celular que vibrara, disse na mensagem que iríamos sair com cautela debaixo da cama, mas depois correríamos até a porta e sairíamos, voltando o quanto antes para nossas cabanas. Assim eu comecei a me arrastar, tentando fazer o mínimo de barulho possível. Quando consegui ficar em pé, pude perceber que o homem estava dormindo de lado, não conseguia ver o seu rosto, queria reconhecê-lo, mas Ju me puxou, e fomos até a porta esperar por San sair debaixo da cama, assim abrimos a porta emperrada, fazendo um barulho estrondoso, e corremos como nunca antes para a minha cabana, era o mais viável a ser feito de momento, assim que entramos eu só pude dizer “O que foi aquilo?”. Estávamos completamente tomados pelo pânico, histeria e desespero, não estava conseguindo respirar, minha boca estava completamente seca, e podia sentir meu sangue sumir das veias, até que comecei a ouvir gritos de desespero na minha cabeça, ouvi pessoas chorando e implorando por piedade, logo desmaiei encosto à porta do chalé. Acordei com San e Ju dormindo comigo na cama, quando olhei no relógio eram sete e meia da manhã, decidi acordá-las para que pudéssemos fazer alguma coisa sobre o assunto, precisávamos falar com o gerente do hotel, porém logo que fiz o comentário sobre contar ao gerente, San me disse que não era uma boa idéia porque nós não sabíamos se o gerente estava envolvido em alguma coisa, então teríamos que resolver por nós mesmos. Disse para as meninas irem tomar o café da manhã, que eu já iria. Assim, quando elas saíram, eu decidi tomar um banho, estava cansado e com fortes dores no corpo. Fora uma noite agitada, e cheia de pesadelos, com muitas mortes e muita confusão, dei de ombros e segui para o restaurante, precisava pensar, e bolar um plano junto com as meninas. Chegando lá, não encontrava as meninas em lugar nenhum, perguntei perguntar alguns de nossos amigos que estavam tomando o café da manha, porém eles diziam que tinham visto as em lugar algum desde ontem a noite. Percebi que eles me encaravam, como se eu fosse um ET, eu estava preocupado e não conseguia parar de pensar no ocorrido da noite passada, foi algo que nunca pensaria que ocorresse comigo. Comecei a ouvir vozes novamente, porém desta vez com uma tristeza profundo que se instalou em minhas entranhas, senti a sensação de desmaio novamente; de repente Gabi chama por meu nome, e a sensação passa tão rapidamente quão ela chegou; ela perguntava se estava tudo bem, e disse que eu estava muito pálido, e que parecia que estava passando mal; rebati dizendo que estava bem, de forma mais seca possível. Saí correndo daquele restaurante, precisava saber o que acontecera com as meninas. Parecia mais frio do que antes do lado de fora da casa, nuvens nubladas e escuras forraram o céu de SilentWood, senti que um forte nevasca estava por vir e as coisas ficariam difíceis rapidamente; decidi ir o mais rápido possível para a minha cabana, elas provavelmente estariam lá, corri o mais rápido que poderia correr, quando cheguei lá, olhei a minha volta porém não via nada, adentrei no chalé e me deparei com o ambiente todo revirado, com marcas de sangue por todos os lados, havia escrito na parede, repetidas vezes “Vengeance”, eu ainda não sabia o que isso significava, logo as vozes no meu ouvido ficaram intensas, gritavam por mais desespero do que antes, elas pediam ajuda à mim, a tristeza tinha se instalado em meu corpo novamente, junto com “Claire de Lune”, não podia suportar mais aquilo, estava enlouquecendo, e desmaiei ao batente na porta novamente, novamente fora um sono agitado como da outra vez. Ao despertar, estava me sentindo como se estivesse congelando, levantei num salto. Estava no meio da floresta, na neve vestindo apenas um, sobretudo longo; estava perdido, para todos os lados que eu olhava eu apenas via altos pinheiros e neve, muita neve. Até que senti a presença de alguém atrás de mim, quando virei assustado percebi que era San, ela me olhava profundamente, e disse para mim correr rápido, sem hesitar comecei a correr o mais rápido que pude, corremos muito pela neve, até que avistamos uma fumaça. Chegando mais perto pude perceber que era minha cabana. Entramos e San trancou a porta. Abri a boca para falar, porém San tapou minha boca e disse para que eu não falasse nada, era perigoso demais, disse que eu não tinha noção do que estava acontecendo, eu apagara por três dias, e as coisas estavam ficando difíceis. Ouvimos um som de madeira rangendo na varanda, e San arregalou os olhos, sentia o desespero que ela sentia. Depois de alguns minutos de silêncio na cabana, ouvimos alguém descendo as escadas e correndo pela neve, finalmente San tira a mão da minha boca.

- San, o que está acontecendo? Porque você está toda esfarrapada e machucada?

-Eu não posso dizer ainda, é tudo muito vago, coisas ruins estão acontecendo, pessoas estão sumindo, como Ju, ela sumiu desde a manhã que você disse para irmos tomar café da manhã, comecei a procurar por ela e me perdi na floresta, na floresta comecei a ouvir vozes, ouvi relatos de coisas horríveis, essas vozes não saiam da minha cabeça, até eu chegar nas redondezas daquela cabana. Estou tentando desvendar esse mistério, não sei por que, mas algo está acontecendo naquela cabana, e coisa boa não é. Nós precisamos correr até lá, precisamos ajudá-los, precisamos acalentá-los.

- Eu acredito em você San, eu também estou ouvindo vozes, elas gritam e imploram por ajuda. Vamos, temos que descobrir o que está acontecendo – comecei a me dirigir até a porta, e num salto ela impediu que eu abrisse a porta, como se eu estivesse tentando me dirigir ao inferno por vontade própria.

-Não, não faça isso; as vozes são perigosas e estão em toda parte, elas mudam seu destino e fazem coisas estranhas acontecerem, precisamos ficar aqui e esperar clarear o dia.

Não a obedeci, e disse que tínhamos que descobrir o que estava acontecendo naquele lugar; tudo estava tão estranho, sentia-me como se não estivesse mais na terra, e sim em alguma outra dimensão paralela, nem sabia mais onde estava, o que estava acontecendo. Disse a ela que eu precisava ir até a biblioteca da cidade de SilentWood, que não era muito longe do hotel, ela histérica me impedia de sair, empurrei-a e sai. Ela veio correndo atrás de mim, e fomos rápido para o estacionamento do hotel, no caminho não víamos nada a não ser neve, árvores e o imponente hotel. No estacionamento, sem manobristas o que era muito estranho, as pessoas haviam sumido como San havia dito, pegamos uma chave no pára-brisa de um carro de luxo, dei a partida, não sabia dirigir muito bem, meu pai havia me dado algumas aulas, mas não era o suficiente, fiz o que pude para que pudéssemos chegar à biblioteca que ficava a mais ou menos 5 km do hotel. No meio do caminho, víamos pessoas na estrada, pessoas com rostos distorcidos, que ficavam paradas fitando nossos olhos; podia ver a tristeza escorrendo pela alma daquelas pessoas, podia ver o sofrimento, até que ouvi uma voz feminina eu meu ouvido:

- Acalme-se não vamos machucá-lo, queremos justiça, queremos justiça – Fiquei horrorizado com aquela voz, até que olhei para o lado e San dormia – Você precisa nos ajudar, você sabe o que fazer, ligue os fatos; seja rápido.

Assim que percebi, já estávamos no centro da cidade, que estava completamente vazio e escuro, exceto por uma luz que estava acesa na praça central. Segui até a biblioteca com o carro. Tentei acordar San, mas ela dormira num sono profundo e a voz me orientou que ela ficaria bem, não havia ninguém ali. Mesmo desconfiado, corri para a biblioteca. Era tarde, a biblioteca já deveria estar fechada, porém a porta principal estava entreaberta e as luzes do corredor principal estavam acesas.

Continua...

Ca Menzoni

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Almas Feridas - Parte 1

Enfim, soa o último sinal do semestre na escola, o ar das férias já invade os alunos que irão descansar por um mês nas férias de inverno, porém as férias desse ano serão diferentes porque viajaremos para um acampamento nas florestas temperadas no interior de Silentwood, uma província pouco povoada, porém corresponde a dois quintos do tamanho de nosso país. Estou muito ansioso para essa viagem, que pode ser a melhor de minha vida, creio eu. Saindo da escola, fui para casa com amigos, como de costume. Assim que me despedi deles e disse que os veria no dia seguinte pela tarde para nossa viagem. Entro em casa e minha mãe está fazendo o nosso almoço do dia. Ela estava visivelmente preocupada com a minha viagem, sua inquietação estava me incomodando então decidi perguntar o porquê dela estar tão preocupada com a viagem, e ela me respondeu que não tinha um bom pressentimento com essa viagem, e não queria que eu fosse, porém era a minha primeira viagem com a escola, e achava que por isso sentia-se dessa forma, já que ela é super-protetora. Para acalmá-la eu disse-lhe que muitos amigos iriam, como a San e Ju, minhas melhores amigas. Fui para o meu quarto para arrumar minhas malas, não sabia o que levar, não tinha a menor noção de como era acampar; decidi pegar o telefone e ligar para San, porque os pais delas acampavam todo ano nas praias do litoral norte, conhecidas por serem calmas, e com muita vegetação. Assim, liguei para ela para poder perguntar algumas coisas para ela. Depois de desligar, comecei a arrumar minhas malas; as dicas de San foram extremamente úteis e consegui terminar de arrumar a mala antes das três horas da tarde, depois passei o resto da tarde jogando vídeo-game, conversando no telefone, assistindo TV e comendo, evidente. Depois do jantar, decidi ir dormir e me despedi dos meus pais, sabia que seria um dia longuíssimo. Acordei entusiasmado para a viagem, tomei meu banho, me troquei, e desci para o café da manhã já carregando as malas para a sala. Tomei o meu café da manhã, e disse para minha mãe que iria comprar algumas coisas no centro, para poder levar na viagem como roupas, petiscos, entre outras coisas. Lá encontrei com Ju, que estava comprando algumas coisas também, e ficamos conversando por algum tempo, ela disse que iria para minha casa, pegar o ônibus da escola junto comigo, saindo do centro, fomos até a casa dela pegar suas coisas , e aproveitamos e almoçamos lá,após almoço fomos para minha casa depois disso para esperar o ônibus que chegaria em pouco tempo. Ficamos conversando e assistindo TV até o ônibus buzinar à minha porta. Logo despedi de meus pais, peguei minhas malas e corri para o ônibus, seria a melhor viagem de toda a minha vida, com certeza. O acampamento era longe, muito longe, mas conversando com os amigos, foi super rápido. Já estava à noite, estava escuro, e não havia carros passando pela longa estrada, que cortava a floresta de pinheiros de Silentwood, nevava muito naquela região, por ser uma região alta, e impedia-nos de ver além de três metros do ônibus. Chegando ao acampamento, temos a vista de uma casa de madeira realmente grande, era o nosso hotel. Todos saíram correndo do ônibus, já com nossas malas. A noite estava fria, mas estava agradável e era isso que nós queríamos. Chegando à recepção, o gerente um homem bem velho e magro, usava roupa social de certa forma rústica, logo ele começou a conversar com o nosso professor que estava na viagem junto conosco. Depois disso ele explicou para nós que na parte principal do hotel, havia apenas dez quartos, e os quartos suportavam duas pessoas, a outra metade dos alunos, poderiam hospedar-se nos chalés que estavam cravados entre a floresta, onde havia tudo que um quarto normal da parte principal do hotel tinha, porém eram um pouco distantes do hotel em si. Logo que o gerente terminou de dizer isso, fomos procurar um quarto para ficar, mas eu preferi ficar em um chalé, porque o quarto seria muito chato. Então saí com minhas malas pelo local, porém todos os chalés estavam ocupados, eu continuei andando, quase desistindo, e percebi que já não via mais chalés nem sequer o hotel, até que vejo um chalé aparecer por entre os altos pinheiros, tinha certeza de que este não estava ocupado, e já sabia o porquê, era muito distante e quase ninguém o encontraria. Entrei no chalé, pois a chave já estava na janela, era bem menor do que os outros, esse tinha apenas um criado-mudo ao lado de uma cama colonial e uma cômoda, e a porta onde era o banheiro. Coloquei minhas malas em cima da cama e saí. Olhei para o lado esquerdo e vi que tinha outro chalé a uns cinqüenta metros do meu chalé, porém era menor, tinha o teto rebaixado e janelas quebradas, parecia abandonado, e vinha uma música do interior do chalé, me pareceu Claire de Lune, era realmente estranho, mas curiosidade de entrar foi muito grande, que quando percebi estava a menos de 5 passos do chalé, fiquei com medo e saí correndo. Chegando perto do hotel, vi San e Ju conversando na varanda de um chalé, e falei para elas o que havia visto e pedi para que elas fossem junto comigo para ver o que tinha lá. Nunca havia sentido tanta curiosidade, me senti por um instante insano e idiota, mas a curiosidade de saber o porquê de um chalé no meio da floresta, visivelmente abandonado, tocava Debussy. Fomos até o chalé, havia começado a nevar novamente. Eu e Ju estávamos com muito medo de abrir a porta, então San tomou a frente e empurrou a velha porta, que estava emperrada, porém destrancada. Quando entramos, estava escuro dentro do chalé logo achamos um lampião, e o acendemos. Vimos que era tudo muito antigo, e estranho, não parecia um local comum. Enquanto San e Ju estavam fitando coisas em cima de uma mesa de trabalho, eu queria descobrir de onde vinha a música, segui o som, e finalmente achei uma caixa de música, com uma bailarina, assim que peguei a caixa na mão, a bailarina parou de girar e a música parou junto com ela. Vi que a caixinha tinha uma pequena gaveta, onde tinha uma chave que estava escrito Rapports nela, fiquei pensando onde serviria aquela chave, enquanto fitava aquela caixinha, ouço Ju gritar, ela havia encontrado um pote, com uma faca ensangüentada, na mesma hora que ela viu a faca, fechou o pote, estávamos ficando com muito medo, logo a Sandra tropeçou em algo e caiu no chão, era uma caixa, com fechadura que estava escrito Rapports, logo peguei a chave e tentei abrir a caixa, assim aberta, havia vários papéis, estavam todos em francês, então pedi para que Ju lesse, enquanto ela lia, via sua expressão de espanto, ela começava a tremer, seus olhos estavam arregalados, quando ela parou de ler, ela nos olhou e falou que aquilo eram relatos de pessoas que haviam sido mortas, nos arredores do hotel, desde o plano, até a forma e intensidade de como essa pessoa havia sido morta, e dizia que as mesmas haviam sido enterradas nas redondezas da floresta de SilentWood, porém não dizia onde os tais corpos estavam, estava completamente e psicoticamente desesperado, aliás, todos nós estávamos, e por fim decidimos que o melhor a fazer era sair daquela cabana sinistra, porém ouvimos passos do lado externo da cabana.

Continua...


Ca Menzoni

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Continuação - Cartas de Inspiração

- Diga logo o que tem a dizer pra você se mandar rápido daqui. – eu disse um tanto grosseira.

- Desculpe, eu sei que você está irritada por causa do casamento entre… você sabe. – sua voz parecia de soprano, mal conseguia ouvi-la.

Ela fechou a porta e a janela de meu quarto. Aquela paranóia estava começando a me irritar.

- Qual é a sua?

- Eu vou te explicar se conseguir acalmar seus nervos. Escute, todos nós corremos perigos. Eu, você, James, todos! Há um serial killer matando várias pessoas no estado, e ele reuniu um grupo com aproximadamente mil integrantes que estão se espalhando rapidamente, recrutando mais pessoas e matando quem virem pela frente. Segundo alguns contatos nossos eles estão caminhando pelo deserto, porém em menos de um mês eles estarão em seu destino, que infelizmente ainda não sabemos qual é. Temos que fugir hoje a noite. Seus pais ficarão seguros pois deixaremos alguns amigos nossos tomando conta e …

- Mal qual o motivo de você e James se casarem? E quem manda “amigos” para vigiar a casa dos outros?

- Você não deixou eu terminar! Escute, nós nos casamos porque estão tentando matar um homem muito rico e importante. Ele mora na cidade de PorkBelly e estamos preocupados não só por ele ser rico e tudo mais, é porque ele é…

- O pai de James. – eu conclui.

- Sim. Senhor George.

- Mas porque eles querem matar o pai de James? Claro, ele é rico, mas… Vão ter que dividir com muitas pessoas o dinheiro, e além do mais, não dá pra esconder da policia mil homens e nem um assassinato desses!

- Mas é isso que estou tentando te explicar. Fique quieta e deixa eu terminar pelo menos o meu raciocínio. – ela já estava ficando irritada, então só concordei com um aceno de cabeça – Há um tempinho George prometeu ao meu pai que James se casaria com a minha irmã mais velha, mas, agora ela não está mais entre nós. – seus olhos se encheram de lágrimas – Que Deus a tenha! – ela começou a chorar, mas depois se lembrou de que eu estava ali - Bom, e a próxima a assumir esse lugar seria eu. Eu não quero mas… o meu pai quer e se não nos casarmos rápido ele vai enviar mais homens atrás do pai de James. Mas não é só por essa razão também. Eu odeio o meu pai, eu sei que ele tem parte da culpa na morte da minha irmã. Mas eu e James desconfiamos que meu pai está tramando algo, e que esses homens seguindo George tem algo relacionado a ele. Talvez irão seqüestrá-lo para fazer com que nos casemos mesmo. Para roubar a grana do George, sabe? Bem, e ele quer meio que acabar com você e sua família, pois ele ficou sabendo de seu passado com James, e quer que tudo ocorro bem, e que não tenha perigo de ele voltar com você.

O celular dela tocou. Pensei que aquela menina nunca mais ia parar de falar. Ela falou por uns 3 minutos e desligou.

- Arrume suas malas. Temos que sair daqui agora.

Continua...

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Acordo entre Is e Ca

Hi, everyone!!

Eu e o Ca estamos aqui para avisar de um contrato que fizemos.
Se eu não me engano estou devendo pra vocês dois contos e o Ca, três ou quatro.

Então fizemos um acordo. Não poderíamos ficar sem postar alguma coisa durante uma semana e não deixaríamos acumular mais que 4 contos. ( O Carlos tá na forca =$)

Eu até mostraria o print da conversa no MSN, mas acontece que eu salvei no meu PC e eu to no Note da minha mãe morrendo de tédio no serviço dela. D:

Pior que nbão está entrando MSN e eu não lembro o nome daquele negócio que dá pra entrar também. /cry.

Mas é isso então,

Beijos,
Is.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Recado - Terror em Falcreek, mais atrasado =$

Oi gente.
A nossa gravação de Terror em Falcreek está mais atrasada porque o Ca pegou catapora e não está podendo gravar. Tem que ficar em repouso. Se fosse só pelo caso das pintinhas vermelhas até dava pra rebocar a cara dele com maquiagem, mas...

Eu peço muiiiiitas desculpas ta? Vamos correr com esse projeto quando ele melhorar e assim que postarmos vamos colocar outra enquete. E o próximo tema , adivinhem? romance... Já vão pensando nos seus contos favoritos e não deixem de ler Contos de Inspiração.

Cartas de Inspiração - Terceira Parte

Fiquei arrasada ao ver aquilo. Porém não estava entendendo mais nada.

Fui cambaleando até a minha cabeceira, não conseguia enxergar mais nada. Aquilo só poderia ser um grande engano. Não poderia estar acontecendo. Li e reli o convite, eu tinha de estar louca.

Abri a carta para ter certeza. Comecei a ler, caíam lágrimas de meus olhos e por dentro eu ardia como fogo.

Ane,

Primeiramente, não mostre essa carta a ninguém!

Sei que pode parecer estranho. Estou casando, porém quem eu realmente quero é você. De início pode ser que você não acredite e me chame de louco insensível. Mas eu fui forçado a casar, você tem que acreditar em mim. É uma longa história e eu não posso dar muitos detalhes por esta carta, pois, pode parar nas mãos de pessoas erradas! Eu preciso te encontrar, pelo menos uma última vez, te abraçar. Acredite em mim. Você não estaria em segurança se eu estivesse ao seu lado. Por isso vou enviar Lenna para conversar com você e lhe explicar o porquê de tudo isso. Ela deverá chegar em uma semana, espero que você tenha recebido esta carta até lá. Por favor, ela só quer te ajudar, e também não queria casar. Seja simpática.

Com amor,

James

PS.: Quando ela chegar explicará tudo, inclusive sobre o vestido e o passaporte.

Aquela história estava me deixando louca. Olhei a data da carta, nossa. Quer dizer, o dia em que Lenna iria me visitar era hoje. Mas ela não havia dado sinal de vida ainda. Que bom! Aposto que é tudo zoação para me fazer mal.

Peguei o vestido. Era bem bonito. Era branco com detalhes em renda. Super básico na verdade, a não ser pelo fato de ele ser bem armado. Tipo um vestido de princesa, de noiva, dama de honra, ou o que vocês preferirem.

Dei uma olhada no passaporte e o destino era Fordlan. Nunca tinha ouvido falar.

Escutei alguém bater na porta. Era a minha mãe.

- Querida, tem uma garota na sala querendo falar com você, posso deixar ela subir?

- Qual o nome dela? – perguntei.

- Acho que era, Lenna, ou Linna. Algo assim.

- Claro. Mande subir.

Minha mãe desceu as escadas e após uns 5 minutos ouço batidas na porta.

- Pode entrar – eu disse.

A minha primeira impressão daquela garota que entrou foi de uma coisa delicada, uma boneca de porcelana, que se fosse tocada quebraria. Sua pele era extremamente branca, parecia um fantasma, seus olhos eram cor de mel e seus lábios muito vermelhos. Seu rosto era emoldurado por incríveis cabelos preto que pareciam cintilar.

- Oi. – disse surpresa.

Quer dizer, eu não via uma criatura tão bonita daquele jeito em nenhum lugar e nem nunca na minha vida. Eu era morena, de cabelos cacheados pretos, e não trocaria minha aparência por nada. Eu me amo, mas poxa, ela era bem bonita.

Não era a toa que James preferiu ela e não eu.

Continua...

terça-feira, 20 de julho de 2010

Seja Diferente!

Eu vim aqui pra falar sobre uma coisa que não é comum no dia-a-dia das pessoas. Se questionar se somos diferentes dos outros… ser humanos. Somos todos diferentes e odeio quando as professoras vêm com aquele papo de que todos são iguais, ninguém é melhor que ninguém e etc. Eu discordo totalmente! Se fossemos todos iguais que graça teria? Afinal, somos uns melhores do que os outros, de um modo bom, claro.

Vocês acham que eu estou brincando? Não! É tipo uma balança. Alguns são melhores em algumas coisas e outros em outras. E assim não somos iguais, porque eu posso não ser tão boa em geografia, mas sou boa em Português e Matemática. Eu amo Ciências e não gosto de Espanhol. NINGUÉM é igual. Pode ser até que sejam iguais na aparência, tipo gêmeos. Mas em gostos, nem pensar.

Então seja você, faça do seu jeito, faça acontecer e acredite em transformar suas diferenças em coisas boas, em qualidades. Ser diferente não é ruim. Vestir as roupas que gosta, usar os acessórios e escutar a música que gosta não é ruim.

Obrigada por lerem este post! E dependendo de qual for seu jeito, acredite, se as pessoas gostam mesmo de você vão aceitar o seu jeitinho de ser!

Beijos,

Is Angelotti

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Minhas histórias em Quadrinhos e Noviis

Oii gente... Vim mostrar umas histórias em quadrinhos que eu fiz faz tempo... Os protagonistas são Davi (o pinguim roxo e Dave o pinguim vermelho). Infelizmente alguns eu tive que hospedar no Image Shack... O primeiro foi minha irmã que fez! Os outros fui eu mesma!

http://img248.imageshack.us/i/asaventurasdedaviedave2.jpg/
http://img85.imageshack.us/i/72599420.jpg/
http://img10.imageshack.us/i/asaventurasdedaviedave1.jpg/

Essa aí embaixo não é a do Davi e do Dave. É uma menina chamada Mila, que teve câncer e faz tratamento. Foi um trabalho da escola e ao mesmo tempo um protesto. Ajudem as criancinhas com Câncer.
http://img338.imageshack.us/i/afavela.jpg/
ATUALIZADO: GENTE, HOSPEDEI NO IMAGESHACK E COLOQUEI AQUI POIS ALGUMAS PESSOAS NÃO ESTAVAM CONSEGUINDO LER. MAIS É ISSO AÍ... BJ

Então é isso aí... Eu vou procurar fazer mais quadrinnhos de vez em quando, tá?

Beijos,
Is Angelotti


A coragem e o medo

A coragem... uma coisa que nem todos sabem exercer. Porém, todos tem, bem lá no fundo. Nunca me considerei uma pessoa muito corajosa. Quer dizer, teve um tempo que eu fiquei com tanto medo do "Cavaleiro sem cabeça" que eu pensei que iria entrar em depressão, ia ficar doida da cabeça.
Hoje em dia uma coisa que eu tenho medo é sangue. Tenho muito medo de sangue. Trauma mesmo. Eu brinco com as pessoas dizendo que eu tenho hemofobia, não chega a tanto, mas, na escola a professora colocou um vídeo de, ahmmm, parto pra gente assistir. Eu quase desmaiei, fiquei branca igual fantasma, eu quase pedi pra sair da sala, sério. Na verdade eu vou abrir o jogo. Eu sempre fui muito medrosa. O medo é uma coisa normal, assim como a insegurança.
Sou insegura, medrosa, e tudo que vocês podem imaginar nesse sentido, mas bem lá no fundo havia ainda um pouco de coragem. Durante anos eu acreditei que não. Mas sim, existia ainda um pouco dessa sensação ótima dentro de mim.
Então hoje eu vou ser corajosa. Eu decidi seguir o meu sonho, quero ser modelo. Eu sempre sonhei com isso, e hoje que eu tenho maturidade pra seguir meu sonho, eu quero seguir. Eu posso não ter muitas chances, e se não der certo, pelo menos, no futuro, eu posso falar para os meus netos e filhos que eu tentei e fui uma heroína, corri atrás de meus sonhos.

Agora só o que falta fazer é contar pra minha mãe. E convencê-la de que é isso mesmo que eu quero. Pelo menos fazer um book. Todos vivem dizendo isso, pelo fato de eu ser magrelinha... ;D

Corram atrás de seus sonhos. Eu não corri antes, e me arrependi, só queria dizer isso.

Boa sorte... Conquistem o mundo e sejam alguém na vida.

Beijos ,
Is Angelotti

Ah, e se me virem em alguma capa de revista, tipo assim, Rolling Stones, saibam que eu consegui! ~:D

terça-feira, 13 de julho de 2010

Férias - Natal-RN


Oiiiii pessoal,Como vocês já sabem (leitores assíduos e amigos), eu estou em Natal-RN, a "Cidade do Sol" aproveitando um pouco da vida boa. Aqui é um lugar realmente bonito, com muitas coisas para fazer, e é claro; muuuuito quente. Estarei postando nos próximos dias, fotos e vídeos dos lugares que visitei e que fui. Postarei o roteiro com fotos dos lugares que visitei.

1° parada: O maior cajueiro do mundo

Gente, esse cajueiro é imenso, se não me engano ele tem 10 mil metros quadrados. Ele é uma anomalia genética, que faz com que ele não pare de crescer, é muito lindo por dentro:


2° "parada": Passeio de barco, mergulho em corais e tour pelas praias do litoral sul.




3° parada: Almoço, fomos almoçar numa "pousada" (tem 3 chalés), que tem
um restaurante delicioso, na frente desse restaurante, há a praia de Tabatinga no município de Parnamirim, onde existe uns platôs de pedra, que pelo que li na placa, chama-se
arrecifes, porém vi que arrecifes são outras coisas. Foi nessa praia que gravei o vídeo que gravei para o BLOG.




4° parada: Uma lagoa com clima de praia, chama-se Lagoa de Arituba, esse é um ótimo lugar para realmente se relaxar, você pode ficar na areia que tem em volta da lagoa, pode banhar-se na água límpida, além de andar de pedalinho, caiaque, e skibunda (estava fechado hoje). Andei de caiaque, e foi maravilhoso, mas me deixou de herança uma bela dor nos
braços.



5° e última parada: Este lugar chama-se "Mirante dos Golfinhos", o nome ja diz tudo né? Bom, mesmo assim eu vou explicar; esse lugar é onde você pode apreciar os golfinhos selvagens no mar, por ser um mirante, é um local alto, então você tem uma bela visão de f
alésias,
além de um mar azul, lindíssimo. Não conseguimos ver os golfinhos muito bem, eles decidiram não saltar, mas conseguíamos ver eles entre as águas.


Bom pessoa, é isso por hoje, espero que tenham gostado, estarei postando mais coisas amanhã.
PS: Eu não consegui postar o vídeo, preciso conferir umas coias para poder postar, e irei postar o mais rápido que puder.

Beijos...

Ca Menzoni

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Making Of - Terror em Falcreek e recado

Oi Gente,
Como algumas pessoas devem saber o Ca viajou pra Natal - RN ( que bom né? ~:D). Eu passei aqui pra dar esse recado. Infelizmente por conta disso a gente vai parar um pouco com a produção do Terror em Falcreek porque eu também vou viajar assim que ele voltar.. Mas por enquanto, fiquem com um gostinho todo especial do nosso Making Of... Espero que curtam.


Beijo,
Is Angelotti

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Continuação - Cartas de Inspiração


Manhã de domingo. Era cedo ainda, e eu andava calmamente pelas ruas da pequena cidade que eu morava.

Meu caminho era o correio, iria enviar uma carta ao meu James.

Havia tempo ele não me retornava nenhuma sequer. Mais ou menos 4 meses. Foram longos 4 meses de espera, porém, dessa vez eu estava confiante de que ele iria me responder.

Bom, mudar de endereço eu acredito que não foi, porque senão ele teria me escrito dizendo o novo endereço.

Talvez tenha acontecia algo grave com ele, mas eu preferiria não acreditar nessa possibilidade. Só de pensar que algo de ruim poderia ter acontecido com ele me dá vontade de cometer um suicídio.

Cheguei ao correio e entrei. Havia poucos funcionários porque ainda era muito cedo. Desliguei meu MP3 e me dirigi ao primeiro balcão.

Empurrei o envelope para uma moça do caixa e ela me olhou torto.

- Outra carta para James, Anelise?

O nome dela era Jose. Já estava acostumada com minhas visitas, para perguntar se ele havia me mandado algo ou mesmo para enviar uma carta.

- É. Você tem certeza que ele não enviou nenhuma carta para mim?

- Já verifiquei hoje, e antes que você pergunte, sim, eu já verifiquei cinco vezes se ele mudou de endereço. E o meu sistema não aponta nada.

- Tá. – eu paguei ela e não disse mais nada.

Saí de lá o mais rápido possível antes que tentasse me impedir. Cheguei em casa e pendurei meu casaco no cabideiro.

Subi para meu quarto e liguei o som no último. Deitei na cama e tirei de dentro do travesseiro a foto de meu amor, querido James. Sei que esta história dramática pode estar ficando um pouco chata demais. O que eu posso fazer? Não consigo esconder meus sentimentos.

Pensando nisso adormeci e acordei já na hora de ir para aescola. Coloquei um casaco verde. Passei meu lápis preto e forte e joguei o capuz sobre meus cabelos curtos e castanhos. Coloquei minha calça jeans desbotada e meu ALL-STAR velho e surrado.

O dia foi um dos mais estressantes. Fui anunciada de que levei bomba em matemática e geometria. Quando cheguei em casa tinha um embrulho enorme em cima da mesa da cozinha. Minha mãe, como sempre estava no fogão preparando o jantar.

Subi as escadas quase voando com o embrulho debaixo do braço e a mochila em um ombro. Entrei no quarto e bati a porta atrás de mim. Sentei na cama, joguei a mochila no chão e rasguei o embrulho.

Dentro havia um passaporte, uma carta, um vestido e um convite. Primeiro abri o convite, estava curiosa.

Continua...

Ps.: Desculpe pelos convites furrenbens. Mais eu tava morrendo já, de tanto escrever... e eu meio que me distrai assistindo lua nova *-*

Beijos,
Is Angelotti

Conto - Cartas de Inspiração

Oi gente...
Então, antes de começar o conto eu queria só explicar o titulo. O conto é baseado em cartas que Anelise envia ao seu amor: James. Seu único amor verdadeiro. E inspiração porque eu escrevi esse conto inspirado nas músicas, Possibility (Lykke Li) e Speechless (Lady GaGa). Vou colocar só uma palhinha ;D
É que eu escrevi ele num papel porque eu estava com preguiça de ligar o Pc. Então, como eu não aguentei terminar de passar pro Pc sem me retorcer... vou postar um pedaço.


PS.: Estou na casa do Ca... ~:D

Beijos,

Is Angelotti

Metáfora - Por Ca

Minha inspiração está voltando, eu não conseguia me expressar até isso:

Minha inspiração é como um cano.... totalmente entupido de informações da escola, a escola entupiu esse cano, mas eu tenho minhas músicas de inspiração e então eu decidi ouvi-las hoje, e eu senti que esse cano estava sendo desentupido, como se as músicas fossem um "desentupidor". Assim, sinto que o fluido da criatividade está passando lentamente. kkk


Sei que esse post é inútil, porém é como eu me sinto

Ps: foi a Is que mandou eu postar isso
Ps²: Invasão... Ele não queria postar... então hoje dia 17/06 , eu, Is, estou postando... kkk' praticamente uma semana depois.

Camenzoni

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Super Recomendações Do Mês - Com Natty Patty


Oi Gente! Eu sou Natty Patty e estou aqui com as recomendações do mês!
Eu estou fazendo algumas recomendações em homenagem ao Carlos. Acho que ele vai gostar muito mesmo dessas músicas, livros, etc.

Bom, começando pelo filme queridinho de todos né?
ECLIPSE - Eu fui assistir no cinema e já amei. Tudo bem que algumas cenas são muito dramáticas. Mais além de ser um filme super romântico, coisa que eu adoro! Tem também um QUÊ de comédia em algumas cenas. Como por exemplo, a cena do Jacob e do Edward conversando dentro da barraca. Ah! Eu não vou cortar o barat
o de vocês! ~:D Assistam o filme... Super recomendo!

E que tal ouvir a música da vez?
Katy Perry com seu atual video clip California Gurls está fazendo muito sucesso. Confiram , vocês não vão se arrepender. Mergulhem no mundo doce que California Gurls te oferece.

E outra música que é conhecida no filme Lua Nova
Possibility de Lykke Li. Muito linda. Eu to apaixonada por essa música... muito muito muito legal. SUPER RECOMENDO-ENDO.

Então é isso gente,
xoxo

terça-feira, 6 de julho de 2010

Curtas de Ca e Is - A nossa merda construtiva


Primeiro episódio das nossas curtas. Esperamos fazer outros vídeos!!
É, é. Vocês podem achar esse título meio bizarro, talvez inadequado, menos sutil do que eu esperava. Mais eu mandei o Carlos ir fazer alguma merda construtiva... Está até no meu msn!!
Não acreditam? Então tá.

Então... Nós estavamos lá em casa gravando "Terror em Falcreek", quando, não lembro o por quê, ele começou a ter um ataque de idiotice. Eu olhei pra ele e falei.... Vamos gravar . oaskasoksaoask

Foi o que a gente fez! Merda construtiva.
Olhem:

Beijinhos,
Espero que vocês não tenham se ofendido com o título. :x asoksaoksao
Is Angelotti

sexta-feira, 2 de julho de 2010

O passado é tão chato - Conto

Oi gente... acho que faz tempo que prometi esse conto para vocês. E também faz tempo que eu terminei. hehehe

O PASSADO É TÃO CHATO!!
Estávamos jantando na mesa da cozinha. O meu humor naquele dia estava péssimo e a minha paciência também não estava maravilhosa.
- Mãe! Você sabe que eu não gosto de peixe! - minha irmã disse quando mamãe colocou um pedaço enorme de peixe em seu prato.
- Mas você tem de comer! Quando eu era pequena eu não reclamava, porque éramos em cinco irmãos e a comida era pouca! Quando tinha peixe era uma festa!
- Ah não! Lá vem você falar do passado de novo! Já passou, ninguém mais quer saber! - eu falei quase gritando.
- Só estou dizendo que vocês têm tudo hoje em dia e... - ela começou a dizer mas eu interrompi.
- Ah mãe! É claro que sua época era um lixo! Não tinha nada para fazer! Devia ser um saco.
- Pois fique sabendo que os dias atuais não são grande coisa. Hoje os filhos não respeitam os pais e há muito mais violência. E a diversão que você chama de Internet é bem perigosa.
- Eu vou para o meu quarto! Perdi o apetite.
Me levantei e subi as escadas. Parei na metade e virei para trás.
- Eu apenas não sei como você sobreviveu.
Dei uma última olhada nos rostos de minha irmã, meu pai e minha mãe. Eles estavam com uma cara de quem não estava entendendo nada daquela minha revolta. Eu nem liguei, continuei subindo a escada.
Entrei no meu quarto e me joguei na cama, logo adormeci.
Acordei e já estava claro. Me assustei com o local onde estava. Não parecia nem um pouco com o meu quarto. Haviam duas beliches e uma cama de casal, todos em um pequeno espaço. Em uma das paredes havia também um guarda-roupa velho.
Eu me levantei com certa dificuldade de acreditar que eu estava realmente acordada. Pisquei os olhos três vezes e eu continuava naquele cenário. Quando olhei para o chão percebi pela primeira vez que eu estava deitada em um colchão. Fiquei com medo de que eu tivesse sido sequestrada, porém, eu não estava presa, acorrentada, amordaçada nem nada.
Saí do quarto e fui parar em um corredor escuro. Fui na ponta dos pés até a metade dela e parei em frente a outra porta. Eu a abri com cuidado, era um banheiro e não havia ninguém. Continuei andando até o final do corredor. Havia uma escada bem estreita, mas tinha corrimão. Desci a escada que dava para uma cozinha. Sentados nela tinham duas meninas, um garoto, uma mulher e um homem, todos tomando café tranquilamente.
- O-onde estou? - perguntei.
- Filha você está tremendo. O que houve? - a mulher falou com uma voz num tom um tanto preocupante.
- Filha? - sim, eu realmente estava sonhando. Aquela mulher não era a minha mãe. - Você deve estar com febre - ela se levantou e colocou a palma da mão em minha testa - Não está quente. Vá se trocar ou vai se atrasar para a escola.
"Bom," - pensei - "deve ser um sonho, daqui a pouco acaba. Enquanto isso eu vou aproveitar o máximo."
Fiz todo o trajeto até o quarto em que eu acordei e abri o guarda-roupa. Procurei alguma coisa que não fosse muito brega.
- Espera aí. Olha essas roupas! Eu estou na época em que minha mãe era jovem! Será que eu?...
Corri para o banheiro e olbhei em um espelho que tinha perto da pia.
- Oh Meu Deus! - eu exclamei.
Ali no espelho estava refletida a imagem de minha mãe, com 16 anos, por aí. Eu estava completamente abobada. Lembrei que era apenas um sonho. Fiquei repetindo para mim mesma: "Logo vai passar, logo vai passar!"
Voltei para o guarda-roupa e peguei uma saia que batia no joelho. Peguei também uma blusa que parecia um séter, mais a manga não chegava um palmo depois do cotovelo.
Depois de lutar tentando prender o cabelo decidi pedir ajuda a minha avó, ou mãe, o que quer que fosse. Na escola ocorreu tudo bem. Mas na saída, em um canto, vi alguns garotos fumando. Não sabia o que era, mas o cheiro era bem forte.
Encontrei minhas tias-irmãs e como ainda não sabia o caminho de volta para casa me juntei à elas. Passamos em frente dos caras e eles nos disseram:
- E aê? Vai um aí?
Eu quase vomitei com o cheiro. Eles começaram a chegar mais perto e foram nos encurralando. Eu enxerguei uma saída ao nosso lado e as puxei, saímos correndo até perder a escola de vista. Sentamos em um banco. Pareciam três doidas de saia ou calça cigarette.
Alguns amigos de minhas tias chegaram e ficamos conversando e divindo duas garrafas de tubaína até o cair da noite.
Aquela semana se passou e nada de eu acordar. Ao passar dos dias eu fui descobrindo que o rock que eu gostava no ano de 2006 havia se originado naquela década de 60. Os Beatles que eu achava tão bregas, mas que nunca havia dado um chance! Como eu estava enganada! As músicas deles eram lindas. Eu e minhas irmãs íamos a festas e shows. As roupas também não eram tão ruins.
Até que um dia estávamos todos sentados na mesa. Eu (ou minha mãe Lucy), Carla(minha tia), Julia (minha outra tia), Rodrigo (o tio mais novo), Henrique (meu tio mais velho), minha avó Maria e meu avô Jorge. Era a noite do aniversário de minha mãe. Eu havia até esquecido de que eu estava sonhando.
- Filha, queremos lhe dar este presente. - meu avô disse enquanto tirava de uma caixinha um colar.
Ele caminhou até onde eu estava sentada e colocou em meu pescoço o colar. Ele se sentou novamente e eu fiquei observando o meu presente. Nele havia escrito em letras muito bonitas o nome de minha mãe: Lucy.
- Obrigada. Nunca vou me esquecer desse presente...
Eu não consegui terminar minha frase. Me dei conta de que estava em meu quarto. Havia acabado de acordar. Me levantei muito triste. Realmente havia sido um sonho.
Naquela semana em meu sonho eu havia percebido que os anos 60 não foram tão ruins. Apenas o modo de vestir e as condições sociais eram muito diferentes. Mas os adolescentes daquela época buscavam a mesma coisa que os adolescentes na minha época, a liberdade. Naquela época predominavam sim as drogas, porém, geralmente nós só enxergamos as coisas ruins. Eles também criaram sua própria moda, seu próprio estilo, seu próprio ideal. Finalmente aprendi a apreciar devidamente aquela tempo.
Quando me levantei e comecei a me arrumar para a escola olhei para o espelho e qual não foi minha surpresa, o colar de minha mãe ainda estava em meu pescoço.
- Mãe! Vem ver o que eu achei! - eu gritei e logo minha mãe apareceu na porta.
Eu lhe entreguei o colar e ela falou emocionada:
- Filha onde você o achou? Eu havia perdido esse colar faz 10 anos! Ele é muito especial pra mim. - saíam lágrimas de seus olhos.
Em vez de responder, eu me desculpei por ter dito aquelas coisas para ela na noite passada. Até porque ela não acreditaria em mim.
Nós nos abraçamos e o naquela hora eu tive certeza de que levaria tudo o que aprendi durante toda a minha vida.

Is Angelotti

quinta-feira, 1 de julho de 2010

A dúvida

Lembram daquela "coletânea" de sentimentos que eu estava fazendo? Eu havia falado um pouco sobre o amor. E hoje chegou o dia da dúvida. hehehe\

Leiam , acho que irão gostar. E não deixem de comentar, avaliar e seguir nosso blog.

A dúvida

Será que ele me quer? Ela me odeia? O que será que pensam de mim? Se eu fizer isto, o que pode me acontecer?

Essas e outras tantas perguntas são feitas por milhões de pessoas , todos os dias, todos os segundos e minutos, todos os milésimos e todos os centésimos. /chega

Agora mesmo eu estou me perguntando , será que eu posso pegar mais um chocolate? E a resposta? Bem eu ainda não sei. Hm… Eu ando exagerando muito essa semana , será que devo? Será que não?

Todos temos dúvidas. Sobre quem somos, sobre quem vamos ser. Sobre o que fazemos, sobre o que iremos fazer. Se amamos, deixamos de amar.

Isso tudo é normal. Natural. Todos podemos ficar em dúvida algum dia e decidir a coisa errada, porém, no dia seguinte ficamos em dúvida de novo e acertamos. Com todo esse blá, blá, blá eu quero dizer: Se está em dúvida pense bem em algumas coisas… Coisas primordiais: “Você quer mesmo fazer o que está pensando?” ou “Eu ligo mesmo para isso?”

Por exemplo, eu pensei: “Você quer um chocolate mesmo?” e meu sub consciente diz: “Sim!” Então eu entrei de cabeça! Fui lá e peguei um chocolate.

Outro exemplo. Há rumores de que aquela menina chat e fofoquera está espalhando coisas sobre você e aí fica com a dúvida: Será que é verdade? Então façamos a seguinte pergunta: “ Eu realmente ligo para o que as pessoas estão dizendo?” Se pensar que sim então converse com a menina , pergunte se é verdade. Se você pensar que não então fique na sua e esqueça o assunto o mais rápido possível. Vai encher sua cabeça com coisas interessantes. Como tricotar. (Eu ando dizendo isso muito pro Ca. Ele diz que está ficando viciado em Sim City :}).

Como é certo que um pássaro que tem asas perfeitas pode voar, todas as perguntas e dúvidas tem uma resposta, é só saber procurar no ponto certo.

Beijos,

Is Angelotti

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Sorteio superbacana - Alê

Gente, como todo mundo já notou eu AMO o blog da Alê Carnevalli. Ela é simplesmente demais!
E eu tô aqui para divulgar um sorteio que ela está fazendo (essa é para as meninas *-*) ! Foi mal gente, mas eu não resisti. É muito lindooo!

Ela está sorteando um kit da KOLOSS M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O!

Dêem uma olhada na foto:

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9xjfNrCQa0osfa0O5KqD5MhjOeyTB2ajS0NfJqdo17H_dyQFP-i6I_yph-_pyCo0OdQgwFD_YkN54xF-USwhr0-lFQgnqZyTlL6aHx1y_We3bWX_FB6Pbv29QIkqEV_o08uDGK2SvpAY/s400/DSC01519_picnik.jpg

* Um primer facial Koloss

* 2 batons (sendo que um é o Frozen maravilhososuperlindofrozen)

* 1 gloss labial

* 1 blush tudodebom

* 1 sombra unitária

* 1 duo de sombra (tô xonada por esse duo *---*)

* 1 lápis prata

Então vamos lá participar genteee.

E lá nas regrinhas, pode ter várias inscrições se você divulgar. Claro que eu quero divulgar para ter mais uma inscrição né? Mas eu quero principalmente ajudar a Alê que é super gente fina.

Beijinhoos.